segunda-feira, abril 02, 2007

Abres os olhos e um sorriso
desperta os sentidos dormentes.
O teu - lindo.
O meu - torpe.

Sorris e eu, enfim, sorrio.
Suspiro - a incógnita do sorriso
transpira um orvalho cálido,
e as minhas mãos
ainda não seguram as tuas.
O vento penteia uma cortina dourada
e as minhas mãos?

Seguro um livro de poemas distantes
e escolho um que não fala de amor.
Estendo-te as mãos e sorrio.

31-01-2007

2 comentários:

Unknown disse...

bonito... muito bonito!

Patinha disse...

Escuridão do ventre...de onde deverias ter saído. Ainda bem que saíste. Ainda bem que saíram. Do fundo...(da gaveta?)