A nossa sede nas cordas do silêncio -
música de nós partilhada entre ausências -
fixa uma rotação verde que prendo na ponta dos dedos.
- Não acelero massa noite dentro para ficar aqui.
Acaricio esperanças na rede que nos transporta -
emaranhado de viagens sem bolso -
e toco um mesmo ar sob um mesmo lençol de espera.
- Não escrevo para manter a fome à distância.
A nossa sede rouca é adiada -
um beijo zunido no oceano -
para apurar a voz num palco erguido contra o segredo.
- Não canto para ver passar o vento.
Amo a noite em que te encontro -
sonolento elmo contra o quotidiano -
nua de tempo na imagem que tento escutar.
- Não existo para ser escravo de meridianos.
música de nós partilhada entre ausências -
fixa uma rotação verde que prendo na ponta dos dedos.
- Não acelero massa noite dentro para ficar aqui.
Acaricio esperanças na rede que nos transporta -
emaranhado de viagens sem bolso -
e toco um mesmo ar sob um mesmo lençol de espera.
- Não escrevo para manter a fome à distância.
A nossa sede rouca é adiada -
um beijo zunido no oceano -
para apurar a voz num palco erguido contra o segredo.
- Não canto para ver passar o vento.
Amo a noite em que te encontro -
sonolento elmo contra o quotidiano -
nua de tempo na imagem que tento escutar.
- Não existo para ser escravo de meridianos.
Sem comentários:
Enviar um comentário