quarta-feira, agosto 22, 2012

Não adies a palavra nem a viagem
nem amplies a margem
que forço a nado.

Que o nosso fado
não seja a lavra da tua solidão
assim
nem o silêncio do não
que escrevo só para mim.

terça-feira, agosto 21, 2012


Dói-me a voz de andar em saltos
Salto a dor nos cumes mais altos

Não dormi se dormir não faço
Fiquei sozinho onde por ti passo

Dóis-me a só como nos meus retratos
Ficamos sós a olhar os sapatos

Não fico aqui a olhar o espaço
Fico longe do embaraço

Não me dói pisar uns calos...