domingo, março 17, 2013

Hesito
incólume e nu
entre o no no que foi
e o no que será.

Repito
um vem
e jamais repito
nem hesito
se no pano que está
insone e cru
não responder
a um até já.

1 comentário:

margarida menezes disse...

li sofregamente os vários anos de poemas que deixei passar...
acabei, emocionada, a chorar.
gosto tanto de ti...!
beijo com sabor a uma saudade intensa e dolorosa