Há quem diga que se juntam num gemido quente
no fim do olhar o céu e a terra.
Com o meu mundo atlântico aos ombros
principio por olhar o horizonte que surgir -
é para lá que vou.
quinta-feira, julho 26, 2007
quarta-feira, julho 25, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
Inexactos estes passos
de palavras estranhas
e uma poesia incontida -
as cicatrizes não saram
a voz do poema antigo é chaga
sempre infecta
e as costuras enredam-se num nó denso.
A ânsia das palavras
traz fogo
à loucura incandescente
e sangrias à boca.
Mas já chegam o dia calmo
e as palavras que querem ser ouvidas.
Mas já cantam as palavras
num amanhecer sem desespero.
Mas já há luz para o poema.
de palavras estranhas
e uma poesia incontida -
as cicatrizes não saram
a voz do poema antigo é chaga
sempre infecta
e as costuras enredam-se num nó denso.
A ânsia das palavras
traz fogo
à loucura incandescente
e sangrias à boca.
Mas já chegam o dia calmo
e as palavras que querem ser ouvidas.
Mas já cantam as palavras
num amanhecer sem desespero.
Mas já há luz para o poema.
quarta-feira, julho 11, 2007
Ensinaste-me tanto,
que os homens choram e o pranto
das crianças é mágoa,
desta cor que bebem por água
as crianças.
Ensinaste-me num murmurio
que a prisão sempre cai e um muro
se derruba à nossa volta
e dizes de mim as flores e a lua solta
e me derrubas.
Ensinaste-me a estar nua
e que em mim a terra é tua
e todos já sabem que se move
o cheiro da terra quando choras e chove
e purifica a todos.
Ensinaste-me num suspiro
que quando acordo e me viro
e não estás e lá fora cai a chuva
eu choro de morte, choro viúva,
porque não estás.
que os homens choram e o pranto
das crianças é mágoa,
desta cor que bebem por água
as crianças.
Ensinaste-me num murmurio
que a prisão sempre cai e um muro
se derruba à nossa volta
e dizes de mim as flores e a lua solta
e me derrubas.
Ensinaste-me a estar nua
e que em mim a terra é tua
e todos já sabem que se move
o cheiro da terra quando choras e chove
e purifica a todos.
Ensinaste-me num suspiro
que quando acordo e me viro
e não estás e lá fora cai a chuva
eu choro de morte, choro viúva,
porque não estás.
sexta-feira, julho 06, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
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