Abres os olhos e um sorriso
desperta os sentidos dormentes.
O teu - lindo.
O meu - torpe.
Sorris e eu, enfim, sorrio.
Suspiro - a incógnita do sorriso
transpira um orvalho cálido,
e as minhas mãos
ainda não seguram as tuas.
O vento penteia uma cortina dourada
e as minhas mãos?
Seguro um livro de poemas distantes
e escolho um que não fala de amor.
Estendo-te as mãos e sorrio.
31-01-2007
2 comentários:
bonito... muito bonito!
Escuridão do ventre...de onde deverias ter saído. Ainda bem que saíste. Ainda bem que saíram. Do fundo...(da gaveta?)
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