Queria correr por este areal nu,
vestir de ondas o mar
e na doçura redonda destas mulheres
plantar especiarias eróticas.
Mergulho na ausência e no silêncio.
Só. Tão só.
Mas não se ergam as vozes -
venham em surdina com nádegas e seios e suor
e dancemos as correntes e ondas desejadas
como faz o vento quando chega.
Venham então colher promessas de plantas exóticas
e venham com os raios quentes da alegria
correr nuas comigo -
como faz o vento quando parte.
05-05-07
Sem comentários:
Enviar um comentário