terça-feira, maio 22, 2012

Não vais,
eu sei,
sair à noite para parar a cidade.

Longe
eu ao frio do calor da greve
e tu na solidão da casa que abandonas,
longe,
nós não assim tão longe,
mudamos cadeias distantes,
usamos fórmulas apartadas.

Energia é massa na distância
e o tempo seca-nos a história.
A noite é o que a luta me pede
e, amor,
a noite é lutar sem ti.

22-3

3 comentários:

Florbela disse...

Extraordinário!

Florbela disse...

Extraordinário!

Unknown disse...

Obrigado, Florbela.