I
Lembrei-te enquanto atravessava a estrada.
Tinhas o passo elevado do tempo que podia ser o nosso.
Mas não houve tempo para nós.
Na curva um beijo.
Um sorriso alado que cristaliza o sorriso.
II
Mas não houve tempo para nós.
Nem eras tu que estava no outro lado
quando atravessei a estrada.
sexta-feira, novembro 21, 2008
quarta-feira, novembro 19, 2008
terça-feira, novembro 04, 2008
Os membros fantasma
cujas chagas me despertam à noite
caminham sem saber
às costas da ausência.
As tormentas e as saudades.
Caminho numa direcção sem entendimento
amputado de palavras
com dores invisíveis.
É a comichão num ponto que não vejo
é o desejo onde nada encontro.
A confiança para caminhar
ou não caminhar.
É acordar à noite quando percebo o que aconteceu.
E não saber em que acreditar.
Talvez o caminho, nunca o sono
me trarão de volta às voltas com as palavras.
cujas chagas me despertam à noite
caminham sem saber
às costas da ausência.
As tormentas e as saudades.
Caminho numa direcção sem entendimento
amputado de palavras
com dores invisíveis.
É a comichão num ponto que não vejo
é o desejo onde nada encontro.
A confiança para caminhar
ou não caminhar.
É acordar à noite quando percebo o que aconteceu.
E não saber em que acreditar.
Talvez o caminho, nunca o sono
me trarão de volta às voltas com as palavras.
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